


Olá, RH! Sua empresa está preparada para a revolução da saúde mental?
Imagine só: é maio de 2025 e, de repente, aquela conversa sobre "precisamos cuidar da saúde mental dos colaboradores" deixa de ser apenas uma boa intenção e vira obrigação legal. Pois é, amigos do RH, o futuro chegou e ele tem nome e sobrenome: NR-1 atualizada!
A partir de 26 de maio de 2025, todas as empresas brasileiras terão que incluir a avaliação de riscos psicossociais no processo de gestão de Segurança e Saúde no Trabalho (SST). E adivinha só? Entre os principais fatores de risco psicossocial está um velho conhecido que costuma ser deixado de lado nas conversas corporativas: o estresse financeiro.
Neste artigo, vamos explorar como a nova NR-1 e o bem-estar financeiro dos colaboradores estão mais conectados do que você imagina – e como transformar essa obrigação legal em uma oportunidade de ouro para sua empresa. Vamos lá?
NR-1 em 2025: O que realmente muda (e por que você deveria se importar)
Primeiro, vamos entender o que é essa tal NR-1 que está causando tanto burburinho. A Norma Regulamentadora nº 1 estabelece as diretrizes para a gestão de Segurança e Saúde no Trabalho (SST). Com a atualização promovida pelo Ministério do Trabalho e Emprego em agosto de 2024, a partir de maio de 2025, os riscos psicossociais passam a ser oficialmente reconhecidos e devem ser gerenciados como qualquer outro risco ocupacional.
Mas o que são esses tais "riscos psicossociais"? Segundo a própria norma, são fatores relacionados à organização do trabalho e às interações interpessoais que podem afetar a saúde mental dos trabalhadores, incluindo:
•Metas excessivas e pressão por resultados
•Jornadas extensas e sobrecarga de trabalho
•Falta de autonomia e controle sobre as atividades
•Assédio moral e conflitos interpessoais
•Insegurança no emprego
•E, sim, estresse financeiro e preocupações com dinheiro
Como explica Viviane Forte, coordenadora-geral de Fiscalização em Segurança e Saúde no Trabalho do MTE: "Os empregadores devem identificar e avaliar riscos psicossociais em seus ambientes de trabalho, independentemente do porte da empresa. Caso os riscos sejam identificados, será necessário elaborar e implementar planos de ação, incluindo medidas preventivas e corretivas."
E não pense que isso é só mais uma norma que ninguém vai fiscalizar! Setores com alta incidência de adoecimento mental, como teleatendimento, bancos e estabelecimentos de saúde, serão prioritários nas fiscalizações. Durante as inspeções, os auditores-fiscais verificarão aspectos relacionados à organização do trabalho, buscarão dados de afastamentos por doenças como ansiedade e depressão, entrevistarão trabalhadores e analisarão documentos.
O Brasil está em crise (e não é só econômica)
Os números não mentem: estamos enfrentando uma verdadeira epidemia de problemas de saúde mental no trabalho. E o estresse financeiro é um dos principais vilões dessa história.
Segundo dados do G1 de março de 2025, o Brasil registrou um recorde de mais de 470 mil afastamentos do trabalho por transtornos mentais em 2024 – o maior número em 10 anos! Isso representa um aumento de aproximadamente 67% em relação ao ano anterior.
Entre os casos, destacam-se afastamentos por:
•Reações ao estresse (28,6%)
•Ansiedade (27,4%)
•Episódios depressivos (25,1%)
•Depressão recorrente (10,2%)
E aqui vem a conexão que muitos ainda não fizeram: segundo pesquisa da Exame publicada em setembro de 2024, 64% dos trabalhadores brasileiros já tiveram a saúde mental afetada por problemas financeiros. Isso mesmo, mais da metade dos seus colaboradores provavelmente já perdeu noites de sono por causa de contas a pagar!
O Brasil é o 4º país mais estressado do mundo, conforme o relatório global "World Mental Health Day 2024" do Instituto Ipsos. E quando olhamos para os fatores que mais contribuem para esse estresse, as preocupações financeiras aparecem consistentemente entre os três primeiros lugares.
Quando o bolso dói, a mente sofre (e a empresa paga a conta)
O impacto do estresse financeiro vai muito além do bem-estar individual do colaborador – ele afeta diretamente o resultado da sua empresa. Vamos aos números:
•Colaboradores com estresse financeiro são 30% menos produtivos (Financial Health Network, 2024)
•76% dos funcionários sob pressão financeira apresentam queda mensurável na produtividade (Mundo RH, 2025)
•Funcionários endividados faltam ao trabalho até 50% mais (Financial Health Network, 2024)
•Transtornos mentais entre trabalhadores brasileiros causam um prejuízo anual de aproximadamente R$ 400 bilhões às empresas (LinkedIn, 2025)
Para uma empresa com 100 funcionários e salário médio de R$ 5.000, o estresse financeiro pode representar uma perda mensal de R$ 90.000 ou mais de R$ 1 milhão por ano apenas em produtividade reduzida!
E tem mais: o estresse financeiro é um dos principais gatilhos para problemas como:
•Insônia e distúrbios do sono
•Ansiedade e depressão
•Problemas cardiovasculares
•Conflitos interpessoais no ambiente de trabalho
•Aumento da rotatividade
Todos esses fatores são exatamente o que a nova NR-1 busca prevenir e gerenciar. Ou seja: ignorar o bem-estar financeiro dos seus colaboradores não é mais apenas um erro estratégico – pode se tornar uma não conformidade legal com direito a multas e sanções!
NR-1 + Bem-estar Financeiro: Uma equação que faz sentido
Agora vem a parte boa: ao abordar o bem-estar financeiro como parte da sua estratégia de adequação à NR-1, sua empresa mata dois coelhos com uma cajadada só!
Veja como o bem-estar financeiro se encaixa perfeitamente nas exigências da nova norma:
1.Identificação de riscos psicossociais: O estresse financeiro é um risco psicossocial claramente identificável através de pesquisas de clima, entrevistas e análise de indicadores como absenteísmo e produtividade.
2.Plano de ação preventivo: Programas de educação financeira, acesso a crédito responsável e benefícios financeiros flexíveis são medidas preventivas que podem ser documentadas como parte do seu plano de ação.
3.Medidas corretivas: Suporte para colaboradores já em situação de estresse financeiro, como aconselhamento financeiro individual e programas de refinanciamento de dívidas.
4.Monitoramento contínuo: Acompanhamento de indicadores de saúde financeira da equipe e avaliação da eficácia das medidas implementadas.
Além disso, em março de 2025 entrou em vigor a Lei 14.831, que cria o Certificado Empresa Promotora da Saúde Mental. Este selo premiará organizações que implementarem ações efetivas de bem-estar emocional – e adivinha? Programas de bem-estar financeiro se encaixam perfeitamente nos requisitos para obtenção desse certificado!
Soluções práticas: Como implementar o bem-estar financeiro na sua empresa
Agora que você já entendeu por que o bem-estar financeiro é essencial para a adequação à NR-1, vamos às soluções práticas. Como implementar isso na sua empresa de forma eficaz e, de preferência, sem gastar uma fortuna?
1. Programas de Educação Financeira
Ofereça workshops, webinars e materiais educativos sobre temas como:
•Orçamento pessoal e familiar
•Estratégias para sair das dívidas
•Investimentos básicos
•Planejamento para objetivos financeiros
Segundo a LinkedIn Learning, 76% dos colaboradores preferem permanecer em empresas que investem no seu desenvolvimento, incluindo educação financeira.
2. Benefícios Financeiros Estratégicos
Implemente benefícios que realmente façam diferença na vida financeira dos colaboradores:
•Empréstimos sem juros para emergências: Soluções como a da PIKI, que oferece Empréstimos Sem Juros diretamente via WhatsApp, são perfeitas para evitar que colaboradores recorram a crédito predatório em momentos de aperto.
•Antecipação salarial flexível: Permitir que o colaborador acesse parte do salário já trabalhado antes do dia do pagamento pode evitar o uso de cheque especial e cartão de crédito.
•Programas de refinanciamento de dívidas: Parcerias com instituições financeiras para oferecer condições especiais de renegociação.
De acordo com a pesquisa "Tendências de RH 2025" da Deloitte, mais de 80% dos colaboradores esperam que suas empresas ofereçam algum tipo de benefício financeiro.
3. Suporte Psicológico Integrado
Crie um programa de suporte que integre saúde mental e financeira:
•Atendimento psicológico que aborde também questões financeiras
•Grupos de apoio para pessoas com dificuldades financeiras
•Linha de ajuda confidencial para momentos de crise
Um estudo da consultoria Mercer aponta que organizações que investem em educação financeira e benefícios voltados para o bem-estar financeiro têm uma redução significativa tanto no absenteísmo quanto no presenteísmo, melhorando a performance da equipe em até 20%.
4. Cultura Organizacional Financeiramente Saudável
Promova uma cultura onde falar de dinheiro não seja tabu:
•Comunicação aberta sobre temas financeiros
•Líderes capacitados para identificar sinais de estresse financeiro
•Reconhecimento de conquistas financeiras dos colaboradores
Segundo a consultoria Gallup, empresas com culturas organizacionais fortes têm índices de engajamento até 3,9 vezes maiores que a média do mercado.
5. Parcerias Estratégicas
Estabeleça parcerias com empresas especializadas em bem-estar financeiro:
•Fintechs como a PIKI, que oferecem soluções financeiras inovadoras sem custo adicional para a empresa
•Plataformas de educação financeira digital
•Consultorias especializadas em bem-estar financeiro corporativo
Estas parcerias permitem implementação rápida, sem complexidade operacional, e oferecem dados e insights valiosos sobre o perfil financeiro da equipe (sempre respeitando a LGPD).
Casos de Sucesso: Empresas que já estão à frente
Caso 1: Empresa de Tecnologia Reduz Afastamentos em 25%
Uma empresa brasileira de tecnologia com 500 colaboradores implementou um programa completo de bem-estar financeiro em 2024, incluindo educação financeira, empréstimos sem juros via parceria com a PIKI e consultoria financeira personalizada.
Os resultados após 12 meses foram impressionantes:
•Redução de 25% nos afastamentos por transtornos mentais
•Aumento de 22% nos índices de engajamento
•Queda de 15% na rotatividade
•Economia estimada de R$ 2,3 milhões em custos diretos e indiretos
A empresa foi uma das primeiras a receber o Certificado Empresa Promotora da Saúde Mental e está totalmente preparada para a implementação da nova NR-1.
Caso 2: Rede Varejista Transforma Cultura e Resultados
Uma grande rede varejista com mais de 10.000 colaboradores identificou que o estresse financeiro estava impactando significativamente o atendimento ao cliente e as vendas. Ao implementar um programa de saúde financeira com foco em educação e acesso a crédito responsável, a empresa observou:
•Aumento de 12% na satisfação do cliente
•Crescimento de 8% nas vendas por colaborador
•Redução de 25% nos afastamentos por transtornos mentais
•Melhoria significativa no clima organizacional
O programa foi tão bem-sucedido que se tornou case de estudo no Ministério do Trabalho e Emprego como exemplo de boas práticas na prevenção de riscos psicossociais.
Conclusão: Transformando Obrigação em Oportunidade
A nova NR-1 não precisa ser vista como apenas mais uma obrigação legal ou custo adicional. Quando abordada estrategicamente, especialmente com foco no bem-estar financeiro, ela se torna uma oportunidade de ouro para:
•Aumentar a produtividade e o engajamento
•Reduzir custos com absenteísmo e rotatividade
•Melhorar o clima organizacional
•Fortalecer a marca empregadora
•Obter o Certificado Empresa Promotora da Saúde Mental
Em 2025, as empresas que entenderem a conexão entre saúde mental e bem-estar financeiro – e agirem proativamente – não apenas estarão em conformidade com a legislação, mas terão uma vantagem competitiva significativa no mercado.
A pergunta que fica é: sua empresa vai apenas cumprir a norma ou vai aproveitar essa oportunidade para se transformar?
O momento de agir é agora! E lembre-se: cuidar do bolso dos seus colaboradores é cuidar da mente deles – e do futuro da sua empresa.
Referências
Olá, RH! Sua empresa está preparada para a revolução da saúde mental?
Imagine só: é maio de 2025 e, de repente, aquela conversa sobre "precisamos cuidar da saúde mental dos colaboradores" deixa de ser apenas uma boa intenção e vira obrigação legal. Pois é, amigos do RH, o futuro chegou e ele tem nome e sobrenome: NR-1 atualizada!
A partir de 26 de maio de 2025, todas as empresas brasileiras terão que incluir a avaliação de riscos psicossociais no processo de gestão de Segurança e Saúde no Trabalho (SST). E adivinha só? Entre os principais fatores de risco psicossocial está um velho conhecido que costuma ser deixado de lado nas conversas corporativas: o estresse financeiro.
Neste artigo, vamos explorar como a nova NR-1 e o bem-estar financeiro dos colaboradores estão mais conectados do que você imagina – e como transformar essa obrigação legal em uma oportunidade de ouro para sua empresa. Vamos lá?
NR-1 em 2025: O que realmente muda (e por que você deveria se importar)
Primeiro, vamos entender o que é essa tal NR-1 que está causando tanto burburinho. A Norma Regulamentadora nº 1 estabelece as diretrizes para a gestão de Segurança e Saúde no Trabalho (SST). Com a atualização promovida pelo Ministério do Trabalho e Emprego em agosto de 2024, a partir de maio de 2025, os riscos psicossociais passam a ser oficialmente reconhecidos e devem ser gerenciados como qualquer outro risco ocupacional.
Mas o que são esses tais "riscos psicossociais"? Segundo a própria norma, são fatores relacionados à organização do trabalho e às interações interpessoais que podem afetar a saúde mental dos trabalhadores, incluindo:
•Metas excessivas e pressão por resultados
•Jornadas extensas e sobrecarga de trabalho
•Falta de autonomia e controle sobre as atividades
•Assédio moral e conflitos interpessoais
•Insegurança no emprego
•E, sim, estresse financeiro e preocupações com dinheiro
Como explica Viviane Forte, coordenadora-geral de Fiscalização em Segurança e Saúde no Trabalho do MTE: "Os empregadores devem identificar e avaliar riscos psicossociais em seus ambientes de trabalho, independentemente do porte da empresa. Caso os riscos sejam identificados, será necessário elaborar e implementar planos de ação, incluindo medidas preventivas e corretivas."
E não pense que isso é só mais uma norma que ninguém vai fiscalizar! Setores com alta incidência de adoecimento mental, como teleatendimento, bancos e estabelecimentos de saúde, serão prioritários nas fiscalizações. Durante as inspeções, os auditores-fiscais verificarão aspectos relacionados à organização do trabalho, buscarão dados de afastamentos por doenças como ansiedade e depressão, entrevistarão trabalhadores e analisarão documentos.
O Brasil está em crise (e não é só econômica)
Os números não mentem: estamos enfrentando uma verdadeira epidemia de problemas de saúde mental no trabalho. E o estresse financeiro é um dos principais vilões dessa história.
Segundo dados do G1 de março de 2025, o Brasil registrou um recorde de mais de 470 mil afastamentos do trabalho por transtornos mentais em 2024 – o maior número em 10 anos! Isso representa um aumento de aproximadamente 67% em relação ao ano anterior.
Entre os casos, destacam-se afastamentos por:
•Reações ao estresse (28,6%)
•Ansiedade (27,4%)
•Episódios depressivos (25,1%)
•Depressão recorrente (10,2%)
E aqui vem a conexão que muitos ainda não fizeram: segundo pesquisa da Exame publicada em setembro de 2024, 64% dos trabalhadores brasileiros já tiveram a saúde mental afetada por problemas financeiros. Isso mesmo, mais da metade dos seus colaboradores provavelmente já perdeu noites de sono por causa de contas a pagar!
O Brasil é o 4º país mais estressado do mundo, conforme o relatório global "World Mental Health Day 2024" do Instituto Ipsos. E quando olhamos para os fatores que mais contribuem para esse estresse, as preocupações financeiras aparecem consistentemente entre os três primeiros lugares.
Quando o bolso dói, a mente sofre (e a empresa paga a conta)
O impacto do estresse financeiro vai muito além do bem-estar individual do colaborador – ele afeta diretamente o resultado da sua empresa. Vamos aos números:
•Colaboradores com estresse financeiro são 30% menos produtivos (Financial Health Network, 2024)
•76% dos funcionários sob pressão financeira apresentam queda mensurável na produtividade (Mundo RH, 2025)
•Funcionários endividados faltam ao trabalho até 50% mais (Financial Health Network, 2024)
•Transtornos mentais entre trabalhadores brasileiros causam um prejuízo anual de aproximadamente R$ 400 bilhões às empresas (LinkedIn, 2025)
Para uma empresa com 100 funcionários e salário médio de R$ 5.000, o estresse financeiro pode representar uma perda mensal de R$ 90.000 ou mais de R$ 1 milhão por ano apenas em produtividade reduzida!
E tem mais: o estresse financeiro é um dos principais gatilhos para problemas como:
•Insônia e distúrbios do sono
•Ansiedade e depressão
•Problemas cardiovasculares
•Conflitos interpessoais no ambiente de trabalho
•Aumento da rotatividade
Todos esses fatores são exatamente o que a nova NR-1 busca prevenir e gerenciar. Ou seja: ignorar o bem-estar financeiro dos seus colaboradores não é mais apenas um erro estratégico – pode se tornar uma não conformidade legal com direito a multas e sanções!
NR-1 + Bem-estar Financeiro: Uma equação que faz sentido
Agora vem a parte boa: ao abordar o bem-estar financeiro como parte da sua estratégia de adequação à NR-1, sua empresa mata dois coelhos com uma cajadada só!
Veja como o bem-estar financeiro se encaixa perfeitamente nas exigências da nova norma:
1.Identificação de riscos psicossociais: O estresse financeiro é um risco psicossocial claramente identificável através de pesquisas de clima, entrevistas e análise de indicadores como absenteísmo e produtividade.
2.Plano de ação preventivo: Programas de educação financeira, acesso a crédito responsável e benefícios financeiros flexíveis são medidas preventivas que podem ser documentadas como parte do seu plano de ação.
3.Medidas corretivas: Suporte para colaboradores já em situação de estresse financeiro, como aconselhamento financeiro individual e programas de refinanciamento de dívidas.
4.Monitoramento contínuo: Acompanhamento de indicadores de saúde financeira da equipe e avaliação da eficácia das medidas implementadas.
Além disso, em março de 2025 entrou em vigor a Lei 14.831, que cria o Certificado Empresa Promotora da Saúde Mental. Este selo premiará organizações que implementarem ações efetivas de bem-estar emocional – e adivinha? Programas de bem-estar financeiro se encaixam perfeitamente nos requisitos para obtenção desse certificado!
Soluções práticas: Como implementar o bem-estar financeiro na sua empresa
Agora que você já entendeu por que o bem-estar financeiro é essencial para a adequação à NR-1, vamos às soluções práticas. Como implementar isso na sua empresa de forma eficaz e, de preferência, sem gastar uma fortuna?
1. Programas de Educação Financeira
Ofereça workshops, webinars e materiais educativos sobre temas como:
•Orçamento pessoal e familiar
•Estratégias para sair das dívidas
•Investimentos básicos
•Planejamento para objetivos financeiros
Segundo a LinkedIn Learning, 76% dos colaboradores preferem permanecer em empresas que investem no seu desenvolvimento, incluindo educação financeira.
2. Benefícios Financeiros Estratégicos
Implemente benefícios que realmente façam diferença na vida financeira dos colaboradores:
•Empréstimos sem juros para emergências: Soluções como a da PIKI, que oferece Empréstimos Sem Juros diretamente via WhatsApp, são perfeitas para evitar que colaboradores recorram a crédito predatório em momentos de aperto.
•Antecipação salarial flexível: Permitir que o colaborador acesse parte do salário já trabalhado antes do dia do pagamento pode evitar o uso de cheque especial e cartão de crédito.
•Programas de refinanciamento de dívidas: Parcerias com instituições financeiras para oferecer condições especiais de renegociação.
De acordo com a pesquisa "Tendências de RH 2025" da Deloitte, mais de 80% dos colaboradores esperam que suas empresas ofereçam algum tipo de benefício financeiro.
3. Suporte Psicológico Integrado
Crie um programa de suporte que integre saúde mental e financeira:
•Atendimento psicológico que aborde também questões financeiras
•Grupos de apoio para pessoas com dificuldades financeiras
•Linha de ajuda confidencial para momentos de crise
Um estudo da consultoria Mercer aponta que organizações que investem em educação financeira e benefícios voltados para o bem-estar financeiro têm uma redução significativa tanto no absenteísmo quanto no presenteísmo, melhorando a performance da equipe em até 20%.
4. Cultura Organizacional Financeiramente Saudável
Promova uma cultura onde falar de dinheiro não seja tabu:
•Comunicação aberta sobre temas financeiros
•Líderes capacitados para identificar sinais de estresse financeiro
•Reconhecimento de conquistas financeiras dos colaboradores
Segundo a consultoria Gallup, empresas com culturas organizacionais fortes têm índices de engajamento até 3,9 vezes maiores que a média do mercado.
5. Parcerias Estratégicas
Estabeleça parcerias com empresas especializadas em bem-estar financeiro:
•Fintechs como a PIKI, que oferecem soluções financeiras inovadoras sem custo adicional para a empresa
•Plataformas de educação financeira digital
•Consultorias especializadas em bem-estar financeiro corporativo
Estas parcerias permitem implementação rápida, sem complexidade operacional, e oferecem dados e insights valiosos sobre o perfil financeiro da equipe (sempre respeitando a LGPD).
Casos de Sucesso: Empresas que já estão à frente
Caso 1: Empresa de Tecnologia Reduz Afastamentos em 25%
Uma empresa brasileira de tecnologia com 500 colaboradores implementou um programa completo de bem-estar financeiro em 2024, incluindo educação financeira, empréstimos sem juros via parceria com a PIKI e consultoria financeira personalizada.
Os resultados após 12 meses foram impressionantes:
•Redução de 25% nos afastamentos por transtornos mentais
•Aumento de 22% nos índices de engajamento
•Queda de 15% na rotatividade
•Economia estimada de R$ 2,3 milhões em custos diretos e indiretos
A empresa foi uma das primeiras a receber o Certificado Empresa Promotora da Saúde Mental e está totalmente preparada para a implementação da nova NR-1.
Caso 2: Rede Varejista Transforma Cultura e Resultados
Uma grande rede varejista com mais de 10.000 colaboradores identificou que o estresse financeiro estava impactando significativamente o atendimento ao cliente e as vendas. Ao implementar um programa de saúde financeira com foco em educação e acesso a crédito responsável, a empresa observou:
•Aumento de 12% na satisfação do cliente
•Crescimento de 8% nas vendas por colaborador
•Redução de 25% nos afastamentos por transtornos mentais
•Melhoria significativa no clima organizacional
O programa foi tão bem-sucedido que se tornou case de estudo no Ministério do Trabalho e Emprego como exemplo de boas práticas na prevenção de riscos psicossociais.
Conclusão: Transformando Obrigação em Oportunidade
A nova NR-1 não precisa ser vista como apenas mais uma obrigação legal ou custo adicional. Quando abordada estrategicamente, especialmente com foco no bem-estar financeiro, ela se torna uma oportunidade de ouro para:
•Aumentar a produtividade e o engajamento
•Reduzir custos com absenteísmo e rotatividade
•Melhorar o clima organizacional
•Fortalecer a marca empregadora
•Obter o Certificado Empresa Promotora da Saúde Mental
Em 2025, as empresas que entenderem a conexão entre saúde mental e bem-estar financeiro – e agirem proativamente – não apenas estarão em conformidade com a legislação, mas terão uma vantagem competitiva significativa no mercado.
A pergunta que fica é: sua empresa vai apenas cumprir a norma ou vai aproveitar essa oportunidade para se transformar?
O momento de agir é agora! E lembre-se: cuidar do bolso dos seus colaboradores é cuidar da mente deles – e do futuro da sua empresa.
Referências
Olá, RH! Sua empresa está preparada para a revolução da saúde mental?
Imagine só: é maio de 2025 e, de repente, aquela conversa sobre "precisamos cuidar da saúde mental dos colaboradores" deixa de ser apenas uma boa intenção e vira obrigação legal. Pois é, amigos do RH, o futuro chegou e ele tem nome e sobrenome: NR-1 atualizada!
A partir de 26 de maio de 2025, todas as empresas brasileiras terão que incluir a avaliação de riscos psicossociais no processo de gestão de Segurança e Saúde no Trabalho (SST). E adivinha só? Entre os principais fatores de risco psicossocial está um velho conhecido que costuma ser deixado de lado nas conversas corporativas: o estresse financeiro.
Neste artigo, vamos explorar como a nova NR-1 e o bem-estar financeiro dos colaboradores estão mais conectados do que você imagina – e como transformar essa obrigação legal em uma oportunidade de ouro para sua empresa. Vamos lá?
NR-1 em 2025: O que realmente muda (e por que você deveria se importar)
Primeiro, vamos entender o que é essa tal NR-1 que está causando tanto burburinho. A Norma Regulamentadora nº 1 estabelece as diretrizes para a gestão de Segurança e Saúde no Trabalho (SST). Com a atualização promovida pelo Ministério do Trabalho e Emprego em agosto de 2024, a partir de maio de 2025, os riscos psicossociais passam a ser oficialmente reconhecidos e devem ser gerenciados como qualquer outro risco ocupacional.
Mas o que são esses tais "riscos psicossociais"? Segundo a própria norma, são fatores relacionados à organização do trabalho e às interações interpessoais que podem afetar a saúde mental dos trabalhadores, incluindo:
•Metas excessivas e pressão por resultados
•Jornadas extensas e sobrecarga de trabalho
•Falta de autonomia e controle sobre as atividades
•Assédio moral e conflitos interpessoais
•Insegurança no emprego
•E, sim, estresse financeiro e preocupações com dinheiro
Como explica Viviane Forte, coordenadora-geral de Fiscalização em Segurança e Saúde no Trabalho do MTE: "Os empregadores devem identificar e avaliar riscos psicossociais em seus ambientes de trabalho, independentemente do porte da empresa. Caso os riscos sejam identificados, será necessário elaborar e implementar planos de ação, incluindo medidas preventivas e corretivas."
E não pense que isso é só mais uma norma que ninguém vai fiscalizar! Setores com alta incidência de adoecimento mental, como teleatendimento, bancos e estabelecimentos de saúde, serão prioritários nas fiscalizações. Durante as inspeções, os auditores-fiscais verificarão aspectos relacionados à organização do trabalho, buscarão dados de afastamentos por doenças como ansiedade e depressão, entrevistarão trabalhadores e analisarão documentos.
O Brasil está em crise (e não é só econômica)
Os números não mentem: estamos enfrentando uma verdadeira epidemia de problemas de saúde mental no trabalho. E o estresse financeiro é um dos principais vilões dessa história.
Segundo dados do G1 de março de 2025, o Brasil registrou um recorde de mais de 470 mil afastamentos do trabalho por transtornos mentais em 2024 – o maior número em 10 anos! Isso representa um aumento de aproximadamente 67% em relação ao ano anterior.
Entre os casos, destacam-se afastamentos por:
•Reações ao estresse (28,6%)
•Ansiedade (27,4%)
•Episódios depressivos (25,1%)
•Depressão recorrente (10,2%)
E aqui vem a conexão que muitos ainda não fizeram: segundo pesquisa da Exame publicada em setembro de 2024, 64% dos trabalhadores brasileiros já tiveram a saúde mental afetada por problemas financeiros. Isso mesmo, mais da metade dos seus colaboradores provavelmente já perdeu noites de sono por causa de contas a pagar!
O Brasil é o 4º país mais estressado do mundo, conforme o relatório global "World Mental Health Day 2024" do Instituto Ipsos. E quando olhamos para os fatores que mais contribuem para esse estresse, as preocupações financeiras aparecem consistentemente entre os três primeiros lugares.
Quando o bolso dói, a mente sofre (e a empresa paga a conta)
O impacto do estresse financeiro vai muito além do bem-estar individual do colaborador – ele afeta diretamente o resultado da sua empresa. Vamos aos números:
•Colaboradores com estresse financeiro são 30% menos produtivos (Financial Health Network, 2024)
•76% dos funcionários sob pressão financeira apresentam queda mensurável na produtividade (Mundo RH, 2025)
•Funcionários endividados faltam ao trabalho até 50% mais (Financial Health Network, 2024)
•Transtornos mentais entre trabalhadores brasileiros causam um prejuízo anual de aproximadamente R$ 400 bilhões às empresas (LinkedIn, 2025)
Para uma empresa com 100 funcionários e salário médio de R$ 5.000, o estresse financeiro pode representar uma perda mensal de R$ 90.000 ou mais de R$ 1 milhão por ano apenas em produtividade reduzida!
E tem mais: o estresse financeiro é um dos principais gatilhos para problemas como:
•Insônia e distúrbios do sono
•Ansiedade e depressão
•Problemas cardiovasculares
•Conflitos interpessoais no ambiente de trabalho
•Aumento da rotatividade
Todos esses fatores são exatamente o que a nova NR-1 busca prevenir e gerenciar. Ou seja: ignorar o bem-estar financeiro dos seus colaboradores não é mais apenas um erro estratégico – pode se tornar uma não conformidade legal com direito a multas e sanções!
NR-1 + Bem-estar Financeiro: Uma equação que faz sentido
Agora vem a parte boa: ao abordar o bem-estar financeiro como parte da sua estratégia de adequação à NR-1, sua empresa mata dois coelhos com uma cajadada só!
Veja como o bem-estar financeiro se encaixa perfeitamente nas exigências da nova norma:
1.Identificação de riscos psicossociais: O estresse financeiro é um risco psicossocial claramente identificável através de pesquisas de clima, entrevistas e análise de indicadores como absenteísmo e produtividade.
2.Plano de ação preventivo: Programas de educação financeira, acesso a crédito responsável e benefícios financeiros flexíveis são medidas preventivas que podem ser documentadas como parte do seu plano de ação.
3.Medidas corretivas: Suporte para colaboradores já em situação de estresse financeiro, como aconselhamento financeiro individual e programas de refinanciamento de dívidas.
4.Monitoramento contínuo: Acompanhamento de indicadores de saúde financeira da equipe e avaliação da eficácia das medidas implementadas.
Além disso, em março de 2025 entrou em vigor a Lei 14.831, que cria o Certificado Empresa Promotora da Saúde Mental. Este selo premiará organizações que implementarem ações efetivas de bem-estar emocional – e adivinha? Programas de bem-estar financeiro se encaixam perfeitamente nos requisitos para obtenção desse certificado!
Soluções práticas: Como implementar o bem-estar financeiro na sua empresa
Agora que você já entendeu por que o bem-estar financeiro é essencial para a adequação à NR-1, vamos às soluções práticas. Como implementar isso na sua empresa de forma eficaz e, de preferência, sem gastar uma fortuna?
1. Programas de Educação Financeira
Ofereça workshops, webinars e materiais educativos sobre temas como:
•Orçamento pessoal e familiar
•Estratégias para sair das dívidas
•Investimentos básicos
•Planejamento para objetivos financeiros
Segundo a LinkedIn Learning, 76% dos colaboradores preferem permanecer em empresas que investem no seu desenvolvimento, incluindo educação financeira.
2. Benefícios Financeiros Estratégicos
Implemente benefícios que realmente façam diferença na vida financeira dos colaboradores:
•Empréstimos sem juros para emergências: Soluções como a da PIKI, que oferece Empréstimos Sem Juros diretamente via WhatsApp, são perfeitas para evitar que colaboradores recorram a crédito predatório em momentos de aperto.
•Antecipação salarial flexível: Permitir que o colaborador acesse parte do salário já trabalhado antes do dia do pagamento pode evitar o uso de cheque especial e cartão de crédito.
•Programas de refinanciamento de dívidas: Parcerias com instituições financeiras para oferecer condições especiais de renegociação.
De acordo com a pesquisa "Tendências de RH 2025" da Deloitte, mais de 80% dos colaboradores esperam que suas empresas ofereçam algum tipo de benefício financeiro.
3. Suporte Psicológico Integrado
Crie um programa de suporte que integre saúde mental e financeira:
•Atendimento psicológico que aborde também questões financeiras
•Grupos de apoio para pessoas com dificuldades financeiras
•Linha de ajuda confidencial para momentos de crise
Um estudo da consultoria Mercer aponta que organizações que investem em educação financeira e benefícios voltados para o bem-estar financeiro têm uma redução significativa tanto no absenteísmo quanto no presenteísmo, melhorando a performance da equipe em até 20%.
4. Cultura Organizacional Financeiramente Saudável
Promova uma cultura onde falar de dinheiro não seja tabu:
•Comunicação aberta sobre temas financeiros
•Líderes capacitados para identificar sinais de estresse financeiro
•Reconhecimento de conquistas financeiras dos colaboradores
Segundo a consultoria Gallup, empresas com culturas organizacionais fortes têm índices de engajamento até 3,9 vezes maiores que a média do mercado.
5. Parcerias Estratégicas
Estabeleça parcerias com empresas especializadas em bem-estar financeiro:
•Fintechs como a PIKI, que oferecem soluções financeiras inovadoras sem custo adicional para a empresa
•Plataformas de educação financeira digital
•Consultorias especializadas em bem-estar financeiro corporativo
Estas parcerias permitem implementação rápida, sem complexidade operacional, e oferecem dados e insights valiosos sobre o perfil financeiro da equipe (sempre respeitando a LGPD).
Casos de Sucesso: Empresas que já estão à frente
Caso 1: Empresa de Tecnologia Reduz Afastamentos em 25%
Uma empresa brasileira de tecnologia com 500 colaboradores implementou um programa completo de bem-estar financeiro em 2024, incluindo educação financeira, empréstimos sem juros via parceria com a PIKI e consultoria financeira personalizada.
Os resultados após 12 meses foram impressionantes:
•Redução de 25% nos afastamentos por transtornos mentais
•Aumento de 22% nos índices de engajamento
•Queda de 15% na rotatividade
•Economia estimada de R$ 2,3 milhões em custos diretos e indiretos
A empresa foi uma das primeiras a receber o Certificado Empresa Promotora da Saúde Mental e está totalmente preparada para a implementação da nova NR-1.
Caso 2: Rede Varejista Transforma Cultura e Resultados
Uma grande rede varejista com mais de 10.000 colaboradores identificou que o estresse financeiro estava impactando significativamente o atendimento ao cliente e as vendas. Ao implementar um programa de saúde financeira com foco em educação e acesso a crédito responsável, a empresa observou:
•Aumento de 12% na satisfação do cliente
•Crescimento de 8% nas vendas por colaborador
•Redução de 25% nos afastamentos por transtornos mentais
•Melhoria significativa no clima organizacional
O programa foi tão bem-sucedido que se tornou case de estudo no Ministério do Trabalho e Emprego como exemplo de boas práticas na prevenção de riscos psicossociais.
Conclusão: Transformando Obrigação em Oportunidade
A nova NR-1 não precisa ser vista como apenas mais uma obrigação legal ou custo adicional. Quando abordada estrategicamente, especialmente com foco no bem-estar financeiro, ela se torna uma oportunidade de ouro para:
•Aumentar a produtividade e o engajamento
•Reduzir custos com absenteísmo e rotatividade
•Melhorar o clima organizacional
•Fortalecer a marca empregadora
•Obter o Certificado Empresa Promotora da Saúde Mental
Em 2025, as empresas que entenderem a conexão entre saúde mental e bem-estar financeiro – e agirem proativamente – não apenas estarão em conformidade com a legislação, mas terão uma vantagem competitiva significativa no mercado.
A pergunta que fica é: sua empresa vai apenas cumprir a norma ou vai aproveitar essa oportunidade para se transformar?
O momento de agir é agora! E lembre-se: cuidar do bolso dos seus colaboradores é cuidar da mente deles – e do futuro da sua empresa.
Referências
Olá, RH! Sua empresa está preparada para a revolução da saúde mental?
Imagine só: é maio de 2025 e, de repente, aquela conversa sobre "precisamos cuidar da saúde mental dos colaboradores" deixa de ser apenas uma boa intenção e vira obrigação legal. Pois é, amigos do RH, o futuro chegou e ele tem nome e sobrenome: NR-1 atualizada!
A partir de 26 de maio de 2025, todas as empresas brasileiras terão que incluir a avaliação de riscos psicossociais no processo de gestão de Segurança e Saúde no Trabalho (SST). E adivinha só? Entre os principais fatores de risco psicossocial está um velho conhecido que costuma ser deixado de lado nas conversas corporativas: o estresse financeiro.
Neste artigo, vamos explorar como a nova NR-1 e o bem-estar financeiro dos colaboradores estão mais conectados do que você imagina – e como transformar essa obrigação legal em uma oportunidade de ouro para sua empresa. Vamos lá?
NR-1 em 2025: O que realmente muda (e por que você deveria se importar)
Primeiro, vamos entender o que é essa tal NR-1 que está causando tanto burburinho. A Norma Regulamentadora nº 1 estabelece as diretrizes para a gestão de Segurança e Saúde no Trabalho (SST). Com a atualização promovida pelo Ministério do Trabalho e Emprego em agosto de 2024, a partir de maio de 2025, os riscos psicossociais passam a ser oficialmente reconhecidos e devem ser gerenciados como qualquer outro risco ocupacional.
Mas o que são esses tais "riscos psicossociais"? Segundo a própria norma, são fatores relacionados à organização do trabalho e às interações interpessoais que podem afetar a saúde mental dos trabalhadores, incluindo:
•Metas excessivas e pressão por resultados
•Jornadas extensas e sobrecarga de trabalho
•Falta de autonomia e controle sobre as atividades
•Assédio moral e conflitos interpessoais
•Insegurança no emprego
•E, sim, estresse financeiro e preocupações com dinheiro
Como explica Viviane Forte, coordenadora-geral de Fiscalização em Segurança e Saúde no Trabalho do MTE: "Os empregadores devem identificar e avaliar riscos psicossociais em seus ambientes de trabalho, independentemente do porte da empresa. Caso os riscos sejam identificados, será necessário elaborar e implementar planos de ação, incluindo medidas preventivas e corretivas."
E não pense que isso é só mais uma norma que ninguém vai fiscalizar! Setores com alta incidência de adoecimento mental, como teleatendimento, bancos e estabelecimentos de saúde, serão prioritários nas fiscalizações. Durante as inspeções, os auditores-fiscais verificarão aspectos relacionados à organização do trabalho, buscarão dados de afastamentos por doenças como ansiedade e depressão, entrevistarão trabalhadores e analisarão documentos.
O Brasil está em crise (e não é só econômica)
Os números não mentem: estamos enfrentando uma verdadeira epidemia de problemas de saúde mental no trabalho. E o estresse financeiro é um dos principais vilões dessa história.
Segundo dados do G1 de março de 2025, o Brasil registrou um recorde de mais de 470 mil afastamentos do trabalho por transtornos mentais em 2024 – o maior número em 10 anos! Isso representa um aumento de aproximadamente 67% em relação ao ano anterior.
Entre os casos, destacam-se afastamentos por:
•Reações ao estresse (28,6%)
•Ansiedade (27,4%)
•Episódios depressivos (25,1%)
•Depressão recorrente (10,2%)
E aqui vem a conexão que muitos ainda não fizeram: segundo pesquisa da Exame publicada em setembro de 2024, 64% dos trabalhadores brasileiros já tiveram a saúde mental afetada por problemas financeiros. Isso mesmo, mais da metade dos seus colaboradores provavelmente já perdeu noites de sono por causa de contas a pagar!
O Brasil é o 4º país mais estressado do mundo, conforme o relatório global "World Mental Health Day 2024" do Instituto Ipsos. E quando olhamos para os fatores que mais contribuem para esse estresse, as preocupações financeiras aparecem consistentemente entre os três primeiros lugares.
Quando o bolso dói, a mente sofre (e a empresa paga a conta)
O impacto do estresse financeiro vai muito além do bem-estar individual do colaborador – ele afeta diretamente o resultado da sua empresa. Vamos aos números:
•Colaboradores com estresse financeiro são 30% menos produtivos (Financial Health Network, 2024)
•76% dos funcionários sob pressão financeira apresentam queda mensurável na produtividade (Mundo RH, 2025)
•Funcionários endividados faltam ao trabalho até 50% mais (Financial Health Network, 2024)
•Transtornos mentais entre trabalhadores brasileiros causam um prejuízo anual de aproximadamente R$ 400 bilhões às empresas (LinkedIn, 2025)
Para uma empresa com 100 funcionários e salário médio de R$ 5.000, o estresse financeiro pode representar uma perda mensal de R$ 90.000 ou mais de R$ 1 milhão por ano apenas em produtividade reduzida!
E tem mais: o estresse financeiro é um dos principais gatilhos para problemas como:
•Insônia e distúrbios do sono
•Ansiedade e depressão
•Problemas cardiovasculares
•Conflitos interpessoais no ambiente de trabalho
•Aumento da rotatividade
Todos esses fatores são exatamente o que a nova NR-1 busca prevenir e gerenciar. Ou seja: ignorar o bem-estar financeiro dos seus colaboradores não é mais apenas um erro estratégico – pode se tornar uma não conformidade legal com direito a multas e sanções!
NR-1 + Bem-estar Financeiro: Uma equação que faz sentido
Agora vem a parte boa: ao abordar o bem-estar financeiro como parte da sua estratégia de adequação à NR-1, sua empresa mata dois coelhos com uma cajadada só!
Veja como o bem-estar financeiro se encaixa perfeitamente nas exigências da nova norma:
1.Identificação de riscos psicossociais: O estresse financeiro é um risco psicossocial claramente identificável através de pesquisas de clima, entrevistas e análise de indicadores como absenteísmo e produtividade.
2.Plano de ação preventivo: Programas de educação financeira, acesso a crédito responsável e benefícios financeiros flexíveis são medidas preventivas que podem ser documentadas como parte do seu plano de ação.
3.Medidas corretivas: Suporte para colaboradores já em situação de estresse financeiro, como aconselhamento financeiro individual e programas de refinanciamento de dívidas.
4.Monitoramento contínuo: Acompanhamento de indicadores de saúde financeira da equipe e avaliação da eficácia das medidas implementadas.
Além disso, em março de 2025 entrou em vigor a Lei 14.831, que cria o Certificado Empresa Promotora da Saúde Mental. Este selo premiará organizações que implementarem ações efetivas de bem-estar emocional – e adivinha? Programas de bem-estar financeiro se encaixam perfeitamente nos requisitos para obtenção desse certificado!
Soluções práticas: Como implementar o bem-estar financeiro na sua empresa
Agora que você já entendeu por que o bem-estar financeiro é essencial para a adequação à NR-1, vamos às soluções práticas. Como implementar isso na sua empresa de forma eficaz e, de preferência, sem gastar uma fortuna?
1. Programas de Educação Financeira
Ofereça workshops, webinars e materiais educativos sobre temas como:
•Orçamento pessoal e familiar
•Estratégias para sair das dívidas
•Investimentos básicos
•Planejamento para objetivos financeiros
Segundo a LinkedIn Learning, 76% dos colaboradores preferem permanecer em empresas que investem no seu desenvolvimento, incluindo educação financeira.
2. Benefícios Financeiros Estratégicos
Implemente benefícios que realmente façam diferença na vida financeira dos colaboradores:
•Empréstimos sem juros para emergências: Soluções como a da PIKI, que oferece Empréstimos Sem Juros diretamente via WhatsApp, são perfeitas para evitar que colaboradores recorram a crédito predatório em momentos de aperto.
•Antecipação salarial flexível: Permitir que o colaborador acesse parte do salário já trabalhado antes do dia do pagamento pode evitar o uso de cheque especial e cartão de crédito.
•Programas de refinanciamento de dívidas: Parcerias com instituições financeiras para oferecer condições especiais de renegociação.
De acordo com a pesquisa "Tendências de RH 2025" da Deloitte, mais de 80% dos colaboradores esperam que suas empresas ofereçam algum tipo de benefício financeiro.
3. Suporte Psicológico Integrado
Crie um programa de suporte que integre saúde mental e financeira:
•Atendimento psicológico que aborde também questões financeiras
•Grupos de apoio para pessoas com dificuldades financeiras
•Linha de ajuda confidencial para momentos de crise
Um estudo da consultoria Mercer aponta que organizações que investem em educação financeira e benefícios voltados para o bem-estar financeiro têm uma redução significativa tanto no absenteísmo quanto no presenteísmo, melhorando a performance da equipe em até 20%.
4. Cultura Organizacional Financeiramente Saudável
Promova uma cultura onde falar de dinheiro não seja tabu:
•Comunicação aberta sobre temas financeiros
•Líderes capacitados para identificar sinais de estresse financeiro
•Reconhecimento de conquistas financeiras dos colaboradores
Segundo a consultoria Gallup, empresas com culturas organizacionais fortes têm índices de engajamento até 3,9 vezes maiores que a média do mercado.
5. Parcerias Estratégicas
Estabeleça parcerias com empresas especializadas em bem-estar financeiro:
•Fintechs como a PIKI, que oferecem soluções financeiras inovadoras sem custo adicional para a empresa
•Plataformas de educação financeira digital
•Consultorias especializadas em bem-estar financeiro corporativo
Estas parcerias permitem implementação rápida, sem complexidade operacional, e oferecem dados e insights valiosos sobre o perfil financeiro da equipe (sempre respeitando a LGPD).
Casos de Sucesso: Empresas que já estão à frente
Caso 1: Empresa de Tecnologia Reduz Afastamentos em 25%
Uma empresa brasileira de tecnologia com 500 colaboradores implementou um programa completo de bem-estar financeiro em 2024, incluindo educação financeira, empréstimos sem juros via parceria com a PIKI e consultoria financeira personalizada.
Os resultados após 12 meses foram impressionantes:
•Redução de 25% nos afastamentos por transtornos mentais
•Aumento de 22% nos índices de engajamento
•Queda de 15% na rotatividade
•Economia estimada de R$ 2,3 milhões em custos diretos e indiretos
A empresa foi uma das primeiras a receber o Certificado Empresa Promotora da Saúde Mental e está totalmente preparada para a implementação da nova NR-1.
Caso 2: Rede Varejista Transforma Cultura e Resultados
Uma grande rede varejista com mais de 10.000 colaboradores identificou que o estresse financeiro estava impactando significativamente o atendimento ao cliente e as vendas. Ao implementar um programa de saúde financeira com foco em educação e acesso a crédito responsável, a empresa observou:
•Aumento de 12% na satisfação do cliente
•Crescimento de 8% nas vendas por colaborador
•Redução de 25% nos afastamentos por transtornos mentais
•Melhoria significativa no clima organizacional
O programa foi tão bem-sucedido que se tornou case de estudo no Ministério do Trabalho e Emprego como exemplo de boas práticas na prevenção de riscos psicossociais.
Conclusão: Transformando Obrigação em Oportunidade
A nova NR-1 não precisa ser vista como apenas mais uma obrigação legal ou custo adicional. Quando abordada estrategicamente, especialmente com foco no bem-estar financeiro, ela se torna uma oportunidade de ouro para:
•Aumentar a produtividade e o engajamento
•Reduzir custos com absenteísmo e rotatividade
•Melhorar o clima organizacional
•Fortalecer a marca empregadora
•Obter o Certificado Empresa Promotora da Saúde Mental
Em 2025, as empresas que entenderem a conexão entre saúde mental e bem-estar financeiro – e agirem proativamente – não apenas estarão em conformidade com a legislação, mas terão uma vantagem competitiva significativa no mercado.
A pergunta que fica é: sua empresa vai apenas cumprir a norma ou vai aproveitar essa oportunidade para se transformar?
O momento de agir é agora! E lembre-se: cuidar do bolso dos seus colaboradores é cuidar da mente deles – e do futuro da sua empresa.